Assim como outros vícios, o vício em tecnologia está fortemente ligado à estimulação do sistema de recompensa do cérebro.
Redes sociais, jogos e outros comportamentos tecnológicos liberam grandes quantidades de dopamina, o neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa.
Essa liberação de dopamina cria um ciclo de recompensa que pode levar ao uso excessivo e dependência de tecnologia.
As tecnologias digitais são desenhadas para oferecer gratificação instantânea curtidas, compartilhamentos, e notificações atuam como feedbacks positivos que reforçam o comportamento de permanecer conectado
Cada interação positiva nas redes sociais ou progresso em um jogo digital desencadeia uma liberação de dopamina, reforçando o desejo de continuar engajado com a tecnologia.
Pesquisas indicam alterações no córtex pré-frontal, uma região crucial para o controle de impulsos e a tomada de decisões, em indivíduos com vício em tecnologia. O vício em tecnologia muitas vezes coexiste com outros problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e déficit de atenção.
O reconhecimento do vício em tecnologia como um problema sério de saúde mental está crescendo, mas ainda há desafios significativos na definição, diagnóstico e tratamento.
Pesquisas futuras são necessárias para entender melhor os mecanismos neurobiológicos subjacentes e para desenvolver estratégias eficazes de prevenção e intervenção.
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